sexta-feira, 17 de julho de 2009

Especialistas alertam sobre negligência e abandono a crianças e adolescentes

Quando o assunto é criança, um rápido descuido pode causar problemas sérios aos pais e familiares, como a perda da guarda do filho. O alerta é da coordenadora Especial de Política Pró-Criança e Adolescente, Fernanda Martins, que também é presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. De acordo com ela, muitos pais nem sabem que cometem esse tipo de crime. “Algumas famílias não têm noção do que é negligência e, muitas vezes, elas também se encontram em situação de negligência e apatia social”, acrescenta.

Fernanda Martins é assistente social e mestre em psicologia pela PUC. Sua dissertação de mestrado teve como foco a negligência: Crianças Negligenciadas: a Face Invisível da Violência Doméstica. “Uma das características de uma criança negligenciada é a apatia social, pois ela passa a não se comunicar. A criança clama pela família, mas, como não tem resposta, acaba se isolando”, diz.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, que completa 19 anos nesta segunda-feira (13), Art. 5º: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. “É uma das piores formas de violência porque é a omissão da família. É como a criança deixasse de existir, passasse a ser um objeto”, explicou Fernanda.

De acordo com dados de uma pesquisa recente sobre crianças abrigadas, negligência é o principal crime que leva uma criança para um abrigo. O estudo, inédito no país, foi feito pela Fundação João Pinheiro (FJP), a pedido da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e detectou 4.730 crianças e adolescentes em 352 abrigos, em 178 cidades. A pesquisa também constatou que 18,45% estavam nos abrigos por motivo de negligência dos pais ou responsável.

Negligência e abandono aparecem em segundo lugar no ranking de denúncias recebidas pelo Disque Direitos Humanos (0800 31 1119) no primeiro semestre deste ano (495). Só o crime de violência física intrafamiliar (565), registrou mais denúncias do que negligência e abandono.

Fernanda Martins ressalta que é importante desvincular a pobreza da negligência. “Existem crianças de classe média que também sofrem com esse crime. A pobreza pode agravar, mas não é motivo para uma criança ser negligenciada”.

Abrigo

“Recebemos uma criança porque a mãe a deixava em casa e ia para o trabalho. Ela não tinha com quem deixar a filha e nem condições para pagar uma pessoa para olhar. Como a criança ficava trancada em casa, achava que não estava fazendo nada de errado”. O relato é de Maria Célia Rios, responsável pelo abrigo Casa Maria de Nazaré, localizado em Belo Horizonte.

A população mineira deve denunciar qualquer forma de violência contra crianças e adolescentes pelo Disque Direitos Humanos: 0800 31 1119.

Alguns sinais de atos de negligência contra a criança:

- Desnutrição

- Desidratação

- Problemas na pele

- Geralmente são crianças sujas e famintas

- Timidez

- Dificuldade de comunicação,

Fonte: Portal Minas On-Line - 13/7/2009.

Disponível também em: http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.asp?id_projeto=27&ID_OBJETO=107880&tipo=ob&cp=000000&cb=

!Férias!

Hoje, dia 17/07/09, a E. E. Justiniano Fonseca está encerrando suas atividades pedagógicas, referentes ao 1° semestre de 2009.
O recesso escolar terminará no dia 03/08/2009 (segunda-feira), quando retomaremos as atividades docentes regulares.
Durante o recesso o setor administrativo da escola funcionará normalmente, de segunda a sexta-feira, das 07:30 h as 13: 30 h.
Desejamos a todos os nossos alunos, alunas e professores um excelente descanso!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Alerta!

Em caso de suspeita de Influenza A (gripe suína) ligue imediatamente para o Disque Epidemiologia - 0800 283 2255.

Fique alerta! Leia quais são os sintomas da Gripe Suína:

  • Febre alta repentina superior a 38º C;
  • Tosse;
  • Dor de cabeça;
  • Dores musculares;
  • Dificuldade respiratória.

Se você apresentar esses sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos de influenza A (H1N1) ou tiver contato com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza, entre em contato imediatamente com o Disque Epidemiologia 0800-283-2255.

Fonte: www.educacao.mg.gov.br