Blog produzido pela equipe editora formada pelos professores Vera Márcia e Júnior Almeida, da Escola Estadual Justiniano Fonseca, localizada em Tebas\Leopoldina (MG). Em nosso sítio eletrônico estaremos divulgando constantemente notícias relacionadas ao cotidiano escolar e à comunidade tebana. Contamos com a colaboração de todos, alunos, ex-alunos, professores e membros da comunidade, para mantermos nosso Blog sempre atualizado e com temas relevantes para a localidade!
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Escola se prepara para os dias 04 e 07 de Julho
Esta reunião é um desdobramento do III Congresso Estadual de Alfabetização, que aconteceu no mês de maio na Capital de nosso Estado. Participaram deste evento centenas de professores e a equipe da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, doravante denominada SEE - MG.
A partir do Congresso, constatou-se que a educação pública em Minas Gerais ainda está bem aquém do esperado por todos, haja vista os resultados baixos obtidos pela maior parte das escolas públicas nas avaliações externas, especificamente na avaliação realizada em 2006 pelo Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública - SIMAVE.
A SEE-MG estabeleceu algumas importantes metas para os educadores e educandos, com o intuito de elevar a qualidade do Ensino. As principais metas são:
1. Toda criança lendo e escrevendo até os 8 anos de idade;
2. Elevação dos índices de aprendizagem;
3. Redução das diferenças regionais.
Para atingirmos estas metas e, conseqüentemente, elevar o nível do desempenho de nossa escola nas Avaliações Externas, iremos construir um projeto envolvendo todos os educadores, através do qual traçaremos estratégias pedagógicas visando a eficiência educacional e a efetiva formação intelectual de nossas crianças.
No dia 07 de julho, a Comunidade Escolar também participará de uma reunião na escola para conhecer e contribuir com o Projeto construído pelos educadores.
A Equipe Pedagógica da Escola Justiniano Fonseca já está se preparando para coordenar as duas reuniões que serão fundamentais para o futuro de nossos jovens e do nosso Distrito.
O comprometimento de todos é requisito obrigatório neste novo desafio.
domingo, 17 de junho de 2007
Pesquisa genética sustenta a tese da Miscigenação do Povo Brasileiro
Em seguida, os cientistas compararam uma parte do DNA coletado, com os registros de seqüencias genéticas disponíveis em banco de dados internacionais.
Através desta pesquisa, pode-se verificar o percentual de genes europeus, africanos e ameríndios presentes na composição genética de cada indivíduo, e identificar a origem geográfica do ancestral, uma vez que os cromossomos hereditários analisados, permanecem inalterados, exceto em casos de mutação.
O responsável por esta pesquisa, Dr. Sérgio Pena, professor da Universidade Federal de Minas Gerais e diretor do Laboratório Gene, admite que há uma margem de erro no mapeamento genético de 2,5%. Os resultados também podem sofrer alterações, de acordo com a metodologia de trabalho adotada por diferentes pesquisadores e laboratórios.
Confira o Mapeamento de Ancestralidade Genômica de alguns dos pesquisados:
Milton Nascimento:
99,3% africano
0,4% europeu
0,3% ameríndio
Obina:
Africana 61,4%
Ameríndia 25,4%
Européia 13,2%
Neguinho da Beija-Flor:
67,1 % europeu
31,5 % africano
1,4 % ameríndio
Djavan:
65 % africano
30,1 % europeu
4,9 % ameríndio
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Para mais informações acesse o site da BBC Brasil e confira o Especial - Raízes Afro-Brasileiras
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/cluster/2007/05/070427_raizesafrobrasileiras.shtml
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A Ciência contribuiu para a desconstrução do conceito "Raça", que já foi apropriado por Regimes Políticos, sendo utilizado para legitimar teorias racistas que sustentavam a idéia de superioridade racial de um povo em relação ao outro. Por este motivo, o termo está caindo em desuso, e hoje quando falamos de grupos humanos distintos utilizamos o conceito Etnia, ou o termo "grupos continentais" empregado pelos geneticistas contemporâneos.
A pesquisa de amostragem genética efetuada pelo Dr. Sérgio Pena, mostra a ascendência européia nos indivíduos negros que participaram do Teste de Ancestralidade Genômica.
Os resultados do Teste do Neguinho da Beija-Flor, surpreenderam o sambista, que havia afirmado, antes de realizar o teste, o seguinte: "Não tenho olho azul, não tenho cabelo escorrido, não tenho nada de branco aqui. Da Europa, nada".
A herança genética européia do Neguinho da Beija-Flor mostrou-se maior que sua herança africana. Apesar de ter a pele negra, Neguinho possui ancestrais brancos europeus.
De acordo com o Dr. Sérgio Pena: "Os genes que determinam a cor da pele são uma parte ínfima do conjunto de genes de uma pessoa".
Portanto, o resultado aparentemente contraditório do Teste de Ancestralidade Genômica do Sambista Carioca demonstra que a cor da pele não pode ser tomada como via de regra para a definição da ancestralidade. Definir nossas origens é algo mais complexo do que apontar a cor da pele, dado o elevado grau de miscigenação do Povo Brasileiro. Europeus, negros, índios e asiáticos formaram nosso povo, que agrega características dos múltiplos grupos que constituíram esta Nação.
O geneticista responsável pela pesquisa compara a cor da pele com a pintura de um carro. Dois carros do mesmo modelo, podem possuir cores diferentes, mas por dentro os automóveis são iguais. Assim sendo, a cor da pele não pode ser tomada como indicativo de superioridade ou inferioridade racial.
As diferenças entre os grupos humanos, e nos referimos não só as distinções de tonalidades cutâneas, mas também culturais, não podem motivar conflitos, tais como os que aconteceram no passado (Escravidão, Holocausto, Apartheid etc), ao contrário, devem motivar a compreensão e o respeito ao direito do indivíduo ou do grupo de ser Diferente.
Rodolfo Alves Pereira
sexta-feira, 15 de junho de 2007
A História da Capela de Santa Marta
Então dividimos a turma em grupos, e os alunos foram pesquisar informações na Biblioteca, coletaram entrevistas com alguns moradores e elegeram alguns pontos do Distrito para serem estudados.
Dentre vários pontos, apresentaremos aqui a História da Capela de Santa Marta, que foi contada pelas alunas Cintiany Gonçalves Costa, Déborah Haas Barbosa, Lays Margarida Rosa de Lima e Lívia Pereira Costa.
Maria Marta pegou uma doença que afetava sua pele, era a Hanseníase. Após ter pegado essa doença, seu dono a deixou jogada em lugar, para que ela não contaminasse os outros escravos.
Maria estava grávida e acabou ficando abandonada.
Um dia, passaram dois homens por aquele lugar e eles escutaram um choro nos arredores da estrada. Então foram conferir do que se tratava, e acabaram encontrando Maria que havia dado a luz a duas crianças gêmeas. Os homens se aproximaram e viram que as duas crianças estavam vivas, mas Maria Marta não tinha sobrevivido ao parto. Passado algum tempo, as crianças faleceram também, pois nasceram com a doença da Mãe.
Aqueles homens decidiram enterrar Maria Marta e seus filhos naquele mesmo lugar, onde após anos foi construída a Capela. Atrás da Capela construíram um cruzeiro, no seu topo fica um galo de metal.
Em homenagem a tragédia sofrida por Maria Marta, seu nome foi dado a esta Capela, que até é hoje é frequentada por fiéis que mantém essa História viva.
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De acordo com dados encontrados na Capela, esta foi construída no início do século XX com a ajuda de doações de pessoas da Comunidade.
Não sabemos se o fato relatado pelos alunos aconteceu ou se trata de apenas uma lenda, mas a Historiografia nos mostra, apoiada em farta documentação, o drama vivido pelos escravos no Brasil, que sofreram com diversas doenças, devido ao árduo trabalho e as precárias condições de vida impostas a eles, como a alimentação inadequada, falta de higiene e repouso. Todos esses fatores contribuíram para a debilitar a saúde dos negros e negras transplantados da África para o Brasil, dessa forma, os escravos se tornavam alvos fáceis de muitas doenças, tais como a varíola, cólera etc.
Um escravo portador de doença contagiosa, era imediatamente isolado dos demais escravos, pois se a doença fosse disseminada, o Proprietário poderia ter grande prejuízo. Assim, era melhor sacrificar um escravo, deixando-o morrer abandonado, do que deixá-lo em contato com os outros cativos sob o risco de provocar uma epidemia.
Ainda não encontramos documentos que comprovem a existência de Maria Marta, tampouco indícios que evidenciem a sua morte trágica, mas tendo este evento ocorrido ou não, a lenda da escrava Maria Marta refleti fatos que ocorreram com freqüencia em nosso passado escravocrata.
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Divulgado os resultados do SIMAVE
O SIMAVE utiliza uma escala de proficiência para avaliar o desenvolvimento de habilidades nos alunos das escolas públicas. A escala varia de 125 até acima de 325 na avaliação de Língua Portuguesa, e de 125 até acima de 350 na avaliação de Matemática. Veja as médias obtidas pela 4ª série nas avaliações de Língua Portuguesa e Matemática da Rede Estadual, da 19ª SRE e de nossa Escola:
Parabéns a todos pelo êxito alcançado!
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Primeira Edição da Folha Estudantil está disponível on-line
Para essa edição imprimimos trezentos exemplares, graças ao sucesso obtido com o nosso jornal, estamos ampliando nossa tiragem para quinhentos exemplares, já para a segunda edição, que deverá ser impressa no final do mês de Junho.
Agradecemos a todos os nossos patrocinadores, alunos, professores e à Comunidade por terem nos apoiado nesse projeto, cujos resultados já se fazem visíveis.
Vamos continuar trabalhando para melhorar sempre, com o intuito de inovar e integrar ainda mais nossa Escola ao seu contexto social, para continuarmos caminhando juntos na busca incessante do desenvolvimento Humano.