quinta-feira, 22 de novembro de 2007

GABARITO DO I SIMULADO (5ª A 8ª SÉRIE)

5ª Série
1- C
2- D
3- D
4- A
5- B
6- B
7- C
8- A
9- D
10- A
11 - D
12 - D
13 - B
14 - C
15 - C
16 - B
17 - C
18 - A
19 - A
20 - C
21 - A
22 - D
23 - B
24 - C
25 - C
26 - B
27 - C
28 - B
29 - A
30 - B
6ª Série

1- C
2- B
3- A
4- D
5- B
6- B
7- C
8- A
9- D
10-A
11 -B
12 -D
13 - B
14 -C
15 - D
16 - A
17 - B
18 - D
19 - B
20 - D
21 - B
22 - C
23 - A
24 - D
25 - B
26 - B
27 - C
28 - B
29 - A
30 -B
7ª Série

1- A
2- B
3- C
4- C
5- D
6- B
7- C
8- A
9- D
10-A
11 -C
12 -C
13 - D
14 - B
15 - B
16 - D
17 - C
18 - D
19 - B
20 - D
21 - C
22 - D
23 - B
24 - A
25 - C
26 - B
27 - C
28 - B
29 - A
30 -B
8ª Série

1- A
2- C
3- ANULADA
4- D
5- A
6- B
7- C
8- A
9- D
10-A
11 -B
12 -A
13 - B
14 - B
15 - C
16 - C
17 - C
18 - D
19 - B
20 - C
21 - B
22 - A
23 - D
24 - A
25 - A
26 - B
27 - C
28 - B
29 - A
30 -B

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Vem aí o I Simulado da E. E. Justiniano Fonseca

No dia 22 de novembro os alunos de 5ª a 8ª série irão realizar uma avaliação que simula um vestibular, contendo trinta questões objetivas das disciplinas curriculares (Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, Ciências, História e Inglês).
Após a conclusão do I Simulado da E. E. Justiniano Fonseca, os professores de 5ª a 8ª série irão elaborar gráficos demonstrando o aproveitamento dos alunos na avaliação.
Desejamos um bom trabalho para todos neste dia!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Ex-aluno retorna à Escola

Em recente visita à Escola o ex-aluno Alexandro Costa Cesar, acompanhado por sua esposa, Renata Diniz Tavares , nos presenteou com um belo Kit educativo, contendo livros e mídias VHS e DVD abordando a vida e obra de Paulo Freire, um dos maiores educadores da História do Brasil.


Alexandro aproveitou sua folga para visitar a família em Tebas e, também, a Escola onde estudou por oito anos, de 1983 a 1990, quando completou o Ensino Fundamental.


Atualmente, Alex, como é chamado por todos, vive em Pirapora, Minas Gerias, e trabalha na coordenação de um projeto de inclusão digital do Governo Federal e parceiros. (http://www.estacaodigital.org.br/)

A escola agradece todo o seu carinho e solidariedade! Tenham certeza que o material que nos foi doado por você será muito útil para o trabalho docente.
Desejamos sinceros votos de paz, saúde e sucesso para você
e sua família.
Alexandro e sua esposa, Renata.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Notícas - Escola de Tempo Integral

O Projeto "Escola de Tempo Integral" está mesmo movimentando o cotidiano da Comunidade escolar, além, de trazer vida nova, com a contratação de novos professores, o Projeto possibilitou a aquisição de diversos materiais para apoio didático e pedagógico que estão sendo fundamentais para o desenvolvimento da proposta educativa do Projeto.

Nas últimas semanas, compramos dezenas de jogos que estimulam o raciocínio lógico, a concentração e a coordenação motora (damas, xadrez, pega-varetas, jogo da memória, quebra-cabeças etc).

Um lote inicial de sessenta (60) revistas em quadrinhos (Turma da Mônica, Sítio do Pica-Pau Amarelo, Menino Maluquinho etc) também foram compradas para os professores e alunos trabalharem as capacidades da leitura, interpretação, criatividade, produção de textos e desenhos. Em breve, iremos comprar mais um lote de revistas em quadrinhos, tendo em vista, a grande aceitação desse material por alunos e professores.

Compramos também muitos materiais esportivos como, bolas de vôlei, futsal, handball, tênis de mesa, petecas e até conjunto de uniformes coloridos para caracterizar os nossos atletas de "Tempo Integral". Para trabalhar o relaxamento adquirimos vinte e cinco (colchonetes), nos quais os alunos poderão descansar e recuperar suas energias, enquanto escutam músicas agradáveis que repoduzem sons da natureza, como barulho de cachoeira, pássaros etc!

Podem aguardar, pois, mais novidades virão em breve!

sábado, 3 de novembro de 2007

Manipulação genética - benefícios e riscos

Ao visitar o sítio eletrônico da BBC Brasil, no dia 02 de novembro, me deparei com a seguinte manchete: "Cientistas criam "supercamundongo" em laboratório".
O supercamundongo foi criado por cientistas norte-americanos da Universidade Case Western Reserve. Uma linhagem de camundongos foi modificada geneticamente pelos cientistas, que buscavam estudar a produção de enzimas por um determinado gene, o resultado da experiência originou camundongos com características físicas amplificadas, maior resistência, idade reprodutiva mais longa, maior necessidade de alimentação e excesso de agressividade.
Estudos posteriores demonstraram que os camundongos da experiência são sete vezes mais ativos que os camundongos normais.
O ganho de força dos camundongos geneticamente modificados, segundo um dos responsáveis pelo estudo, se deve a ação da enzima PEPCK - C sob o músculo esqueletal. A enzima atua no metabolismo do animal e gerou os "poderes" nos camundongos, de acordo com Richard Hanson, professor de Bioquímica da Universidade.
O gene pesquisado é comum aos seres humanos e aos roedores, contudo, os cientistas não acreditam que o experimento poderá ser aplicado à espécie humana, com a finalidade de aumentar a produtividade metabólica e física das pessoas.
A única intenção da pesquisa foi tentar entender o papel metabólico da enzima PEPCK - C sob o músculo esqueletal, afirmou Hanson.


Link da notícia completa

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/11/071102_supercamundongo_ba.shtml

Após uma síntese da notícia, seguiremos para uma breve reflexão:

O avanço das ciências biomédicas, sobretudo, da genética é visível e é um processo irreversível, que pode, talvez, ser freado ou acelerado, conforme interesses de grupos econômicos e políticos mundiais.
A produção de supercamundongos nos alerta para um eminente risco, qual seja, a alteração da natureza de uma espécie, transformando-a, apesar do conhecimento prévio dos inúmeros perigos decorrentes da manipulação genética. Iremos exemplificar: Quem não se lembra da ovelha Dolly, clonada em 1996, a partir das células de outra ovelha? Pois bem, Dolly foi sacrificada em 2003, pois sofria com uma doença que não era habitual para uma ovelha da sua idade e os cientistas suspeitaram que a ovelha envelhecia precocemente. Diversos questionamentos sobre a clonagem vieram à tona e o caso "Dolly" comprovou mais uma vez as limitações da Ciência.
Os supercamundongos, recém criados, demonstram novamente, o perigo de se trabalhar com algo tão complexo, enigmático como o código da vida. Os camundongos foram gerados com mutação genética, ganharam força, resistência, longevidade reprodutiva, mas, ganharam também agressividade. Imaginem supercamundongos soltos por aí, se multiplicando, tornando-se resistentes aos pesticidas, invadindo os lares etc.
Gostaria de convidar os leitores a refletirem, no campo especulativo e hipotético, sobre os possíveis benefícios que a manipulação genética poderia trazer para espécie humana, a exemplo do que ocorreu com os camundongos:



  1. Teríamos homens e mulheres mais saudáveis, com imunidade às doenças;
  2. A vida reprodutiva dos humanos aumentaria significativamente;

  3. As futuras gerações nasceriam mais saudáveis, pois herdariam das gerações anteriores genes e caracteres perfeitos;

  4. Os gastos com medicamentos seriam drasticamente reduzidos, já que os organismos humanos tornariam-se menos suscetíveis às bactérias e vírus;

  5. A produção de riquezas aumentaria, afinal, super-humanos poderiam trabalhar mais, sem ficar cansados.
Deixo as demais hipóteses de aperfeiçoamento da espécie humana por conta dos leitores, imaginemos agora, se o experimento falhar, e na Ciência não há verdade absoluta com margem de erro nula, portanto, haverá sim probabilidade de erro, o que poderia acontecer com a humanidade:


  1. A exemplo de Dolly, poderíamos sofrer o efeito colateral da manipulação genética ou da transferência de células de um organismo para outro, e evelhecermos precocemente;

  2. Com o envelhecimento precoce o sistema imunológico das pessoas ficaria debilitado frente às doenças, o que aumentaria o consumo de medicamentos e drogas;

  3. As alterações genéticas poderiam provocar alterações comportamentais e psicológicas, tornando os humanos agressivos, conforme ocorreu com os camundongos;

  4. A experiência poderia ser utilizada por nações e grupos terroristas mal intencionados, para criar exércitos de mutantes poderosos, com mais força, resistência e violência para combater;

  5. As indústrias poderiam aproveitar a ciência para criar trabalhadores mais eficientes, mais fortes, incansáveis para produzirem riquezas para um determinado grupo social.

As possibilidades de erro existem e são consideráveis, principalmente, quando se trata da vida humana. Os perigos decorrentes das mutações genéticas, podemos citar também a produção de alimentos geneticamente modificados, são inúmeros, elencamos apenas cinco, dentro de uma infinidade de problemas que poderiam ser provocados após a experiência. Portanto, devemos ter cautela com esse tema, que envolve questões éticas, filosóficas, religiosas e sociais que podem ser conflitantes e merecem ser exaustivamente discutidas.

Cabe lembrar que na passagem do século XIX para o século XX, cientistas europeus, como Charles Darwin(1809-1882) e Francis Galton (1822-1911) dentre outros, com o advento da Biologia, discutiam a origem e a evolução das espécies. Galton, primo de Darwin, utilizou algumas proposições teóricas de seu primo para criar uma ciência, cujo objetivo era aperfeiçoar a raça humana, seu nome era Eugenia. Galton, cientista britânico, estava incomodado com a situação das cidades industriais inglesas, os operários eram imundos e, de modo geral, debilitados fisicamente. Os bairros operários exalavam mau cheiro, enfim eram ambientes inóspitos. A preocupação do "pai" da eugenia, era com a reprodução das classes mais pobres, a qual superava em número, a reprodução das classes mais abastadas, isto é, a nobreza e a burguesia comercial e industrial. Galton, utilizando a estatística e a biologia, acreditava que a raça humana estava em decadência, pois os mais pobres e mais doentes eram os que mais se multiplicavam, enquanto os mais ricos e saudáveis, não acompanhavam o quantitativo reprodutivo das classes sociais "inferiores". Assim sendo, a raça humana estaria fadada à extinção, pois o número de miseráveis e doentes crescia mais que o número de pessoas ricas, talentosas e saudáveis. O instrumental fornecido pela "ciência" eugenia poderia salvar a raça, controlando os matrimônios, esterilizando os "elementos" considerados degenerados (negros, mestiços, portadores de deficiências físicas e mentais) e que não poderiam ter filhos, pois acreditava-se que a degeneração do gerador seria transmitida para o gerado. A influência do meio era desconsiderada, e menos importante que a transmissão hereditária. Diversos foram os métodos empregados pelos eugenistas, considerados também "sanitaristas" da raça, para tentar evitar a degradação da espécie humana.

Deve-se ressaltar que os ideais eugênicos serviram perfeitamente aos regimes totalitários de meados do século XX, como o Nazismo na Alemanha de Hitler. Sob o pretexto de preservar a "pureza" da raça ariana, considerada a raça perfeita, Hitler perseguiu judeus, eslavos, homossexuais, ciganos e deficientes físicos e mentais, praticando a chamada eugenia negativa, esterilizando os grupos indesejados, isolando-os e eliminado-os para evitar que se misturassem ao povo alemão. Os nazistas também praticaram a eugenia positiva, isto é, o estímulo a procriação entre os alemães caracterizados como legítimos representantes da raça ariana, os quais deveriam gerar filhos puros e perfeitos, para servirem à pátria Alemã, nos campos, nas indústrias ou na guerra.

Assim, a ciência ajudou a legitimar o regime nazista e, conseqüentemente, justificou o massacre de milhões de pessoas. É preciso cautela para não permitirmos que a ciência sirva novamente à interesses políticos e econômicos obscuros de grupos sociais dominantes. A História nos mostra como foram traumáticos os últimos eventos, nos quais a ciência teve significativa participação e uso inadequado. Atualmente, cientistas acreditam que o controle do código genético possibilitará a correção das imperfeições no patrimônio genético, prevenindo doenças degenerativas nas futuras gerações. Mas, tal poder também poderá ser utilizado de outras tantas maneiras, que podem ser nocivas à toda espécie. Por isso, diversos governos no mundo criaram leis para restringir a clonagem, o desenvolvimento de alimentos transgênicos etc.

Para concluir, deve-se lembrar que o Humano não é Deus para tirar vidas ou construí-las como bem quiser. A obrigação humana na Terra é respeitar os seus iguais e os diferentes, vivendo em harmonia, mesmo que isso não passe de uma utopia, devemos cultivá-la e almejá-la, pois somente assim conseguiremos viver em um mundo mais justo e fraterno, onde as tendências homogeneizantes (cultural ou biológica) ficarão restritas ao passado, cedendo espaço para a tolerância e para a diversidade.


Rodolfo Alves Pereira
Diretor e Professor de História - Escola Estadual "Justiniano Fonseca"