Nossa escola também irá juntar-se às falanges da Nação na luta contra a Dengue!
A nossa sociedade tem assistido ao risco eminente provocado pela Dengue. Caso não consigamos deter rapidamente esse mal, ele poderá se proliferar e gerar uma epidemia, devido à velocidade da contaminação da doença entre as pessoas.
Não podemos esperar o pior acontecer e nem perder o controle da situação, temos que agir agora e combater a Dengue. Podemos adotar medidas cotidianas simples, mas que serão vitais para o sucesso de nossa missão coletiva.
Pretendemos descrever aqui algumas atitudes que podem ser tomadas para contribuir para a profilaxia da Dengue e também os sintomas de pessoas que põem ter sido contaminadas pela doença.
Iniciemos então destacando as características físicas do mosquito transmissor, sua reprodução, formas de se contrair a doença e suas conseqüências.
1. O mosquito da dengue e sua reprodução
O mosquito da dengue, Aedes Aegypti, pode ser identificado por sua cor escura e suas inúmeras manchas brancas ao longo de seu corpo. É muito parecido com o pernilongo, porém seu tamanho é menor se comparado aquele mosquito. (Ver figura ao lado)
O transmissor da dengue pica suas vítimas geralmente durante o dia e seu desenvolvimento se dá em águas limpas e paradas.
Qualquer recipiente capaz de armazenar água é um potencial criadouro para os mosquitos da dengue, pois é na água que ele coloca seus ovos, os quais ali se desenvolvem e assumem a condição de larvas, antes de se formarem mosquitos. Deve-se ressaltar que a procriação do Aedes Aegypti é bem rápida, após o depósito dos ovos na água, estes se transformam em larvas com apenas 48 horas. Uma semana depois, as larvas atingem a fase adulta, isto é, viram mosquitos prontos para se multiplicar e picar humanos.
Portanto, tome cuidado com latas, baldes, pratos de vasos de plantas, pneus e garrafas, tampinhas, sacos plásticos, copos descartáveis abandonados em terrenos baldios, quintais e ruas, afinal, são nesses objetos que o mosquito da dengue botam seus ovos, caso encontre neles água.
Nós, da E. E. Justiniano Fonseca, recomendamos a todos os leitores da presente cartilha, que evitem guardar materiais velhos e utilizados capazes de acumular água. Caso isso não seja possível, fique atento e não deixe a água ficar parada nos objetos citados, fure as latas e pneus, mantenha as garrafas com a boca virada para baixo etc. Nos próximos itens iremos listar algumas dicas que podem ajudar o nosso Distrito a combater a Dengue!
1.1 A transmissão da doença, seus principais sintomas e o tratamentoO Aedes Aegypti é o vetor do vírus que é transmitido para os humanos através da picada do mosquito. Após a picada, o vírus, dentro de três a cinco dias, começa a se manifestar em seu novo hospedeiro, e os principais sintomas da dengue “clássica” são os seguintes:
Febre;
Dores no corpo, principalmente nas articulações;
Dores de cabeça;
Cansaço;
Sangramento, mais comum nas gengivas.
Deve-se atentar também para os sintomas da dengue hemorrágica, forma mais grave da dengue, que pode inclusive provocar a morte do indivíduo. Os sintomas da dengue hemorrágica são parecidos com os da dengue “clássica”, porém, há algumas particularidades:
Dores abdominais fortes e constantes;
Vômitos persistentes;
Pele pálida e fria;
Sangramento pelos orifícios nasal e oral;
Detectado os sintomas nas pessoas, estas devem ser encaminhadas de imediato para o posto de saúde mais próximo, tendo em vista que o quadro clínico da dengue hemorrágica se agrava muito rápido e pode levar a pessoa à morte em até 24 horas.
Não há tratamento específico para dengue, a pessoa infectada pela doença deve utilizar remédios para combater os sintomas, somente com prescrição médica, ingerir muito líquido, água e soro caseiro, durante todo o período da doença e repousar bastante. Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que a pessoa contaminada pela dengue evite a utilização de medicamentos á base de salicilatos, caso do ASS e da ASPIRINA, pois seu uso pode favorecer o aparecimento de hemorragias.
Mas o melhor remédio é, sem dúvida, a prevenção, por isso listamos no próximo item algumas dicas, que podem contribuir para a saúde pública e para erradicação dos casos de dengue em nossa região.
2. Prevenção da DenguePara nos protegermos da Dengue podemos adotar medidas simples e eficazes, basta um pouco de atenção para nosso entorno físico e social.
Sugerimos as pessoas uma tenção especial para os agentes da Secretaria Municipal de Saúde, os quais percorrem as nossas casas aplicando produtos nos ralos, caixas d’água etc, a fim de dificultar a reprodução dos mosquitos da dengue nas residências. Por isso é importante recebermos bem os agentes sanitários e escutar atentamente suas orientações. As demais medidas preventivas podem e devem ser tomadas por nós mesmos, os cidadãos, os mais interessados na contenção desse risco para a saúde pública. Então vamos logo conhecer algumas formas de se evitar a Dengue:
Não deixe água ficar acumulada em pneus
Remova folhas e galhos que estejam entupindo as calhas, impedindo o percurso da água
Lavar semanalmente com água e sabão tanques armazenadores de água
Amarre bem as sacolas de lixo e mantenha-nas protegidas
Percebe-se que com boa vontade e consciência coletiva podemos sim enfrentar a Dengue! Está declarada Guerra ao Mosquito da Dengue, principalmente, aos locais que servem de ninho para o Aedes Aegypti! 
Vamos fazer um mutirão e evitar que esse mal espalhe o medo em nosso distrito. Cada ação deve partir da iniciativa individual, ou seja, VOCÊ precisa começar desde já a averiguar a sua casa, seu quintal, caixas d´água, etc, e remover os objetos que favorecem a reprodução do Mosquito da Dengue. O próximo passo a ser tomado é espalhar a notícia, ajude-nos a divulgar esse Jornal Especial, repasse as informações nele contidas para os seus amigos, para os vizinhos e parentes.
Não deixe o Mosquito da Dengue vencer essa Guerra. Tudo depende de nós.
BIBLIOGRAFIA
http://dtr2001.saude.gov.br/dengue/
http://www.medicina.ufmg.br/spt/dengue/infoleigos.htm
Acesso em 03 abr. 08.
EQUIPE DA E. E. JUSTINIANO FONSECA
TEBAS / LEPOLDINA (MG)
ABRIL DE 2008
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Ensino Fundamental.
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